O Governo de Moçambique, por meio do Ministro da Saúde, afirmou ontem quarta-feira, durante uma sessão na Assembleia da República, que reconhece a gravidade dos casos de roubo de medicamentos no país. Segundo o ministro, pelo menos cinco funcionários do sector da saúde foram expulsos por envolvimento direto nesse tipo de crime.
Como forma de combater o problema, o Executivo anunciou que vai reforçar a fiscalização e a investigação, envolvendo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Inspeção Nacional das Actividades Econômicas (INAE), as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e a INTERPOL.
Entre as medidas previstas, destaca-se a implementação de um sistema de rastreamento com selos automáticos nos medicamentos, que permitirá comunicação directa com as autoridades, o que vai facilitar o controle e a detecção de desvios.
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